sábado, 29 de agosto de 2009

Trust the Silence

...




...

On the Psychology of Meditation

by Claudio Naranjo & Robert Ornstein

"We can consider he process of meditation as similar to that of taking a vacation - leaving the situation, "turning off" our routine way of dealing with the external world for a period, later returning to find it "fresh", "new", "different", our awareness "deautomatized"."
...

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Viveka 2009

with Miguel Homem, Simão Monteiro and Bruno Teixeira






What a Yoga Retreat :)

It was a wonderful time to practice asanas, sing mantras, meditate, contemplate the beautiful nature around and talk about the Yoga Sutras of Patanjali and the Bhagvada Gita. For me it was a time to get inspired and try new things for my yoga classes, as well as enhancing my morning practice.

For whomever practices and/or teaches yoga these moments are valuable to learn new things, to explore oneself and exchange ideas and experiences with others, and to realize once and once again how broad and rich are the teachings of yoga.
...

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Meditation

Meditation is concerned with the development of a presence, a modality of being, which may be expressed or developed in whatever situation the individual may be involved.

This presence or mode of being transforms whatever it touches. If its medium is movement, it will turn into dance; if stillness, into living sculpture; if thinking, into the higher reaches of intuition; if sensing, into a merging with the miracle of being; if feeling, into love.

in On the Psychology of Meditation, by Claudio Naranjo & Robert Ornstein
...

quarta-feira, 27 de maio de 2009


Yoga é a união com a nossa essência, parte do Absoluto.

Yoga é despir as máscaras e descobrirmos quem somos de facto.

Yoga é aceitarmo-nos tal como somos sem necessidade de fingir o que não somos.

Yoga é tomar consciência de que somos todos parte do mesmo, é sentir essa unidade com os outros e com o Universo.

Yoga é descobrir o balanço entre a acção e a não acção, entre a criação e o desapego.

Yoga é descobrirmos na relação com o nosso corpo todos os processos mentais e emotivos por que passamos.

terça-feira, 26 de maio de 2009

O Amor Existe :)

...
já tinha passado várias vezes por esta frase e no fim de semana passado não resisti e tirei uma foto.
Gosto deste género de intervenções urbanas, torna o cenário mais vivo.


...

segunda-feira, 18 de maio de 2009

A Volta ao Mundo em Bicicleta

Tinha chegado à India há quatro dias, três dos quais passados entre o quarto e a casa de banho com o estômago às voltas e a considerar se tinha sido boa idéia deixar tudo na Europa e aventurar-me sozinha pela India durante dez meses.
Ao quarto dia renasci, estava em Arambol, Goa, e a vontade de conhecer pessoas levou-me ao Sítio do Cookies. Deixei os sapatos à entrada, como em qualquer sítio em Arambol, e sentei-me confortavelmente nas almofadas no chão. Não foi difícil começar a meter conversa com as pessoas presentes e, passados alguns minutos, já trocava experiências e histórias com viajantes de todo o mundo que, como eu, deixaram o que conheciam para se conhecerem melhor. Naquele pequeno grupo estavam duas suecas, um australiano, dois alemães e um nepalês - o Cookies que, mais do que anfitrião, se tornou um amigo.
De todas as histórias que ouvi fiquei especialmente fascinada com a aventura do Johannes e do Nils. Dois alemães, 26 e 23 anos respectivamente, que resolveram dar a volta ao mundo em bicicleta. Partiram há um ano, do lago de Constance, na Alemanha, e durante um ano passaram pela Austria, Eslováquia, Hungria, Roménia, Bulgária, Grécia, Turquia, Georgia, Azerbeijão, Kazaquistão, Kyrguistão, Uzebequistão, China, Tibete e India. 15 países no total e até ao momento presente.



Vânia: Quantos países ainda vão ter de cruzar até completarem a volta ao mundo?
Johannes: Nao sei ao certo, mas há alguns países por onde iremos passar de certeza, como é o caso do Vietname, da Tailândia, da Malásia e da Indonésia. O meu irmão está a viver na Indonésia com a família, portanto conto ficar aí um ou dois meses. Depois, Papua Nova Guiné e Austrália. Se tudo correr como previsto encontramos um sítio na Austrália onde ficar e trabalhar e estabelecemo-nos por um ano. Necessitamos de ganhar o dinheiro que nos permitirá continuar a viagem.
Da Austrália para a América do Sul vamos tentar viajar de barco. Evitamos o avião sempre que possível visto ser um meio de transporte altamente poluente e não nos permitir sentir a mudança gradual do território.
Uma vez no continente americano vamos subir rumo ao Alasca, que será a última paragem antes de regressarmos à Europa. Provavelmente iremos do Alasca para Portugal de avião. Temos alguns amigos em Portugal que queremos visitar e assim terminamos a nossa rota com a travessia da Europa até à Alemanha, de regresso a casa.

V: Quanto tempo vão levar a completar a rota?
Nills: Provavelmente cinco ou seis anos.

V: E quanto tempo levaram a preparar esta viagem?
N: Dois anos no total. A idéia surgiu um ano antes de terminarmos os nossos estudos. Nessa altura andávamos a pensar muito na vida e no que iríamos fazer quando concluíssemos a formação de carpinteiros. Não queríamos ficar na Alemanha e começar a trabalhar logo de seguida. Viajar parecia a coisa certa a fazer. Depois de uma vida passada no local onde nascemos estávamos desejosos de conhecer o mundo com os nossos olhos.
A partir do momento em que tomámos essa decisão começámos a juntar dinheiro e a trabalhar nesse sentido. Assim que terminámos a escola passámos a trabalhar a tempo inteiro. Durante um ano trabalhámos e juntámos todo o dinheiro possível, primeiro como carpinteiros e nas últimas oito semanas numa fábrica. O trabalho foi duro, especialmente na fábrica, mas conseguimos juntar dinheiro para a viagem e para o equipamento, incluindo as bicicletas.
Só para que tenhas uma idéia, gastámos cada um 3.500 euros na viagem da Alemanha até ao Nepal, dez meses e meio. Portanto não é assim tanto se considerarmos a distância e o tempo que demorámos. Só o equipamento foi mais caro do que isso.

V: Conseguiram algum tipo de apoios para o equipamento?
J: Sim, conseguimos o apoio de seis empresas no total. Uma ofereceu-nos os relógios de mergulho em troca de fotografias. Outra ofereceu-nos a tenda em troca de fotografias e de uma reportagem que fizeram sobre a nossa história. As bússolas, que são das melhores que há no mercado, foram oferecidas por uma empresa suíça. E tudo isto porque enviámos centenas de emails para as mais variadas empresas. Em muitos casos não obtivemos qualquer tipo de resposta e quando nos respondiam era para dizer que já tinham esgotado os apoios disponíveis para esse ano ou que só apoiavam projectos de carácter social. Mas algumas responderam a manifestar o interesse em nos apoiar. Na altura não tínhamos nada para mostrar, nem fotografias, nem website, apenas o nosso projecto e a filosofia por detrás desta aventura.

V: E qual é a filosofia por detrás desta aventura de dar a volta ao mudo em bicicleta por tempo indeterminado?
N: Antes de mais sermos livres, não depender desta sociedade de consumo e de todos os confortos a que estamos habituados e partirmos à aventura, disponíveis para enfrentar as dificuldades que se atravessem no nosso caminho. Deixámos para trás os 64 canais de televisão, os 11 pares de sapatos, os telemóveis e o café depois do almoço. Deixámos para trás o porto seguro e remámos face ao desconhecido, para nos conhecermos melhor e nos pormos à prova.

V: Porque é que escolheram a bicicleta como meio de transporte?
N: A bicicleta é o meio de transporte ideal. Podemos viajar pela natureza sem a poluir e mantemo-nos saudáveis com o exercício que fazemos diariamente. Não necessitamos de guia nem de combustível, mas estamos muitas vezes dependentes da boa vontade das pessoas que encontramos no caminho. Por outro lado, a velocidade a que viajamos permite-nos progredir na rota com tempo para apreciar e integrar tudo aquilo porque passamos. Na nossa opinião o que interessa é vivenciar os locais e não passar por eles só para dizer que lá estivemos. Viajar de bicicleta também nos permite contactar muito mais com os locais. Muitas vezes fomos convidados a comer e a dormir em casa de pessoas com quem nos cruzávamos pelo caminho e deste modo ficámos a conhecer melhor os costumes e o modo de pensar dos povos, nas regiões por onde passámos.

V: Durante estes dez meses e meio de viagem de certeza que tiveram bons momentos mas também situações difíceis. Qual foi a situação mais difícil porque passaram?
J: Foi sem dúvida na Bulgária, quando passada hora e meia no cyber café reparámos que as nossas bicicletas tinham desaparecido. Ambos os cadeados partidos e nem sinal das bicicletas. Felizmente, tínhamos deixado a nossa bagagem em casa de um amigo.
Quando isto aconteceu fomos imediatamente à polícia onde preenchemos um sem número de formulários, e no dia seguinte fomos chamados a tribunal. Até chegámos a fazer um cartaz com a foto das bicicletas, a dizer " Desaparecidas" e a oferecer dinheiro a quem as trouxesse de volta. Mas não tivemos sorte nenhuma e apesar de nos custar muitíssimo regressar à Alemanha quando mal tínhamos começado a viagem, tivemos de o fazer. Regressámos a casa, voltámos a trabalhar na fábrica para poder comprar novas bicicletas e passados uns meses partimos de novo. Desta vez com os melhores cadeados que há no mercado, oferecidos pela concorrência da marca dos anteriores, em troca da história verídica do que nos tinha acontecido na Bulgária.
Esta foi a nossa prova de fogo.

V: E os bons momentos compensaram este penoso contratempo?
J: Sem dúvida alguma. Recordamos com especial carinho os dois dias em que descemos as montanhas do Tibete em direcção ao Nepal. Descemos dos 3.500 metros até aos 600 metros de altitude, em dois dias. Dos picos do Tibete, onde apanhámos ventos gélidos e tínhamos de usar casacos de Inverno e luvas, até ao Nepal, onde, depois de um dia e meio para atravessar a fronteira, não conseguíamos suportar mais nada para além de uma T-shirt e calções. E mesmo assim transpirávamos permanentemente naquele clima tropical e húmido. Os contrastes porque passámos nestes dois dias foram brutais.
Entrar no Nepal foi de facto especial, principalmente depois das dificuldades por que passámos antes de chegar à fronteira. As estradas em péssimas condições, cheias de pedregulhos e lama. Por duas vezes tivémos de atravessar riachos que cortavam a estrada sem aviso prévio, com as bicicletas e todo o equipamento às costas. Entretanto, tive um furo e fiquei para trás. Parava para encher o pneu a cada três quilómetros e depois de substituir a câmara de ar descobri que a nova também tinha um pequeno furo. Felizmente, se assim se pode dizer, já só tinha que encher o pneu de dez em dez quilómetros. Tudo isto em contra-relógio, porque o nosso visto estava praticamente a expirar e não sabíamos a que horas fechava a fronteira.
No Tibete, ao longo do caminho, encontrámos chineses a trabalhar nas estradas, sob ribanceiras, sem qualquer tipo de protecção e, muitas das vezes, a ter de usar o martelo pneumtico em situações extremamente arriscadas. Ficámos deveras impressionados com o perigo que estes homens corriam. Pareceu-nos, de repente, ter regressado à Idade Média.
Assim que entrámos no Nepal o cenário mudou completamente, a natureza era luxuriante, estávamos rodeados de pássaros e macacos. Entretanto, o facto de estarmos a menor altitude, com mais oxigénio disponível, também nos afectou e acentuou a sensação de termos entrado num outro mundo. Estes dois dias terminaram com um banho de água quente, no meio da natureza, numas nascentes no Nepal. O prazer ainda mais se acentuou porque já não tomávamos banho há duas semanas.

V: Sentem que esta viagem mudou de algum modo a vossa perspectiva do mundo e da vida?
J: Mudou-nos bastante porque nos deparámos com situações muito diferentes de tudo o que já tínhamos vivenciado. Andámos de bicicleta debaixo de sol abarasador, de chuva torrencial, com neve e com gelo. Quando viajamos de bicicleta estamos em permanente contacto com o meio, não há nada que nos separe ou proteja do que nos rodeia, sentimos a natureza em toda a sua intensidade. Depois, o facto de conhecermos tantas pessoas diferentes com quem trocámos experiências e opiniões ao longo do caminho também nos rasgou bastante os horizontes.

V: Continuam com a ideia de regressar à Alemanha para trabalharem como carpinteiros depois de terminarem esta aventura?
N: Não. Essa foi uma conclusão a que chegámos com esta viagem. Nenhum de nós quer vir a trabalhar na Alemanha nos tempos mais próximos. É demasiado “stressante”. A Alemanha é um bom país, principalmente no que diz respeito a obter uma boa educação, mas não é o país mais adequado para nós neste momento.
Claro que contamos regressar à Alemanha para rever família e amigos, mas não para ficar. Talvez o Canadá. Agrada-me o facto de os canadianos serem, simultaneamente, descontraídos e activos.

J: Mas a vida é uma viagem, com tudo em nosso redor em constante mudança, e nós vamos mudando também pelo caminho. Temos como objectivo concluir esta viagem à volta do mundo em bicicleta, e já fizemos uma parte do caminho, mas tudo pode acontecer e podemos ficar em qualquer ponto do caminho, se fizer sentido...
Preferimos deixar os planos em aberto e ir fazendo a viagem um dia a seguir ao outro, tirando dela o máximo partido.
...

sábado, 9 de maio de 2009

Não viver em ilusão

"Uma das vantagens de dizer a verdade é que podemos começar a ter um comportamento baseado na realidade e não numa qualquer projecção racional histérica de como deveríamos comportar-nos para sermos "boas pessoas". (...)

Essa projecção de sermos "boas pessoas está na origem da nossa fúria conjunta. É a origem da nossa capacidade de destruir o mundo vezes sem conta. Como disseste, tentarmos ser "melhores" do que os outros está na origem de muitos dos problemas dos seres humanos. (...)

Todos crescemos nesta cultura que diz que é um acto de amor e de sacrifício mentir a uma pessoa. Achamos que, se o fizermos para proteger o outro, estamos a fazer uma coisa boa e maravilhosa. Pois eu digo que estamos a ser uns idiotas. Estamos a cair nas armadilhas da nossa própria mente. Acho que, quando fazemos isso, estamos a privar a outra pessoa de uma relação autêntica e estamos a fazê-la pagar o preço de viver uma ilusão. Estamos a dar-lhes uma fantasia em vez da realidade e acabamos por ter uma relação que não passa precisamente de uma fantasia.

O que é que as pessoas querem de uma relação? Um acordo mútuo para evitar os problemas ou querem intimidade?
É uma questão de escolha."

do livro Juro por Deus de Neale Donald Walsch e Brad Blanton

terça-feira, 28 de abril de 2009

Obrigada pela presença e pela partilha

Muito obrigada a todos os que participaram no workshop do passado domingo.

Todos estávamos naquela sala por uma razão.

Com percursos diferentes e experiências de vida muito díspares todos partilhamos uma vontade comum ... conhecermo-nos!
Olharmos para nós mesmos e dispendermos tempo para nos conhecermos melhor e através desse caminho de auto-conhecimento alcançar uma maior paz interior e uma maior paz em nosso redor.

Ainda hoje em conversa com a minha mãe constatava como é que a atitude do meu pai e do meu irmão está diferente para comigo. O meu pai consegue manifestar melhor o amor que sente por mim e o meu irmão solicita a minha companhia e até me serviu o almoço um dia desta semana quando cheguei de dar uma aula de Yoga :)
E porquê? Se eles reagem assim é porque essas características sempre habitaram ou estiveram em potência dentro deles,... eu é que não estava preparada para os receber. Sinto assim que o meu caminho de auto-conhecimento tem permitido o desabrochar de relações que noutras alturas eram conflituosas.

Sinto que este é de facto o segredo - olharmos para nós próprios em vez de apontarmos o dedo aos outros ou a situações exteriores.

E estes tempos em que o modelo de um mundo focado nos aspectos materiais está a colapsar é uma enorme oportunidade para reavaliarmos as nossas prioridades. Podemos ter menos dinheiro, mas se calhar temos mais tempo e muitos amigos. Então vamos utilizar o nosso tempo da melhor forma possível - partilhando, dando e recebendo daqueles que amamos e estabelecendo laços de amizade com aqueles em nosso redor.

Basta pensarmos como é muitas vezes nos bairros mais pobres e nos países mais pobres que encontramos mais sorrisos e mais compaixão e como é nos bairros mais ricos que encontramos muros mais altos e um isolamento criado do "medo que me possam roubar".

Vivemos tempos de grande mudança, tempos em que nos está a ser dada a oportunidade de re-avaliarmos as nossas prioridades e tomarmos decisões quanto à nossa vida com maior consciência da nossa essência, com maior consciência do que sou eu e do que é a sociedade em mim. E abrindo os olhos descascamos a cebola e chegamos a um lugar de maior objectividade.

Desejo a todos muito amor e discernimento no vosso caminho.
Namaste,
Vânia

terça-feira, 14 de abril de 2009

Aulas de Yoga para Crianças

com Vânia Cunha

no Hipopótamo Mágico - www.hipopotamomagico.pt
Quartas e Sextas das 18.30h às 19.30h

A partir dos 5 anos de idade.

O Yoga é uma prática adequada para todas as idades,
proporcionando inúmeros benefícios.
Nas crianças, e utilizando uma técnica lúdica, o Yoga,
proporciona ao seu filho, um crescimento harmonioso.
Combinando os mais variados exercícios com jogos criativos,
a criança aprende a concentrar-se e a relaxar.

Tornam-se capazes de gerir as emoções e ao mesmo tempo
adquirem maior flexibilidade, equilíbrio e coordenação.

Através da prática do Yoga, a criança, desenvolve a imaginação
e a criatividade de uma forma divertida, e adquire a disciplina
necessária às exigências do dia-a-dia.

Atenções a ter na prática do Yoga:
1. Começar o Yoga somente três horas após comer.
2, Vestir roupas confortáveis, de preferência de algodão,
de modo a permitir uma melhor respiração da pele.
3, Não usar relógios, pulseiras colares ou outros objectos
que possam atrapalhar ou distrair durante a prática.
4. Finalmente, esteja sempre sorridente e alegre quando praticar o Yoga :)

Uma vez por semana: 25€/mês - Duas vezes por semana: 35€/mês

Rua do Mondego, N.º 36-36 A 2775-323 Parede Tel/Fax: 214 578 933
...

Ateliers de Arte para Pais & Filhos

com Mónica Castelo

19 de Abril e 17 de Maio, Domingo, 15h30-18h no YOGA LOUNGE
Confirme a sua presença até 16 de Abril: yogaloungept@gmail.com
T. 931827970 - Contribuição: 25€ por família


Este é um tempo de criatividade em que os pais e filhos vão recortar, pintar, conversar, partilhar e construir um objecto original que poderão levar consigo para casa para mostrar a toda a família.



É tempo de criatividade e convívio, tempo de meditação através da arte.
A meditação pode ser activa ou passiva, antes de mais é um tempo de contacto com a nossa essência e a expressão artística é antes de mais tempo para o nosso subconsciente se expressar, deixando a racionalização de parte e fazer apenas o que sai de nós livremente :)

Apostamos na utilização de materiais reciclados.
Para pais e filhos de todas as idades.
...

Workshop A Prática e a Teoria da Meditação

CEY - Centro de Estudos de Yoga da Parede - www.yogacey.com
26 de Abril, Domingo, das 16h às 19h, 20€
marcações - CEY: 214576275 - Marta Lenci: 96 900 90 69 - Vânia Cunha: 931827970



Todos os sistemas tradicionais de meditação estão ligados com sistemas religiosos, como o Budismo, o Taoismo, o Hinduismo, o Sufismo, o Catolicismo.
No mundo ocidental a meditação teve de se libertar do seu carácter religioso para poder ser praticada numa sociedade em que o paradigma é a ciência.
A meditação tem sido utilizada com sucesso, ao longo dos tempos, para domar as inquietudes da mente e para desenvolver um condicionalismo de relaxamento que reverta a resposta ao stress.
Neste workshop começamos com uma sequência de asanas para preparar o corpo e a mente para uma meditação mais profunda e terminamos com uma conversa sobre a meditação vista pelas escolas tradicionais e oposição com o movimento New Age.
...

quinta-feira, 19 de março de 2009

From Having to Well-Being

The first condition to overcome one´s selfishness lies in the capacity of being aware of it. (...) The second step to take is gaining an awareness of the roots of the having orientation, such as one´s sense of powerlessness, one´s fear of life, one´s fear of the uncertain, one´s distrust of people, and the many other subtle roots that have grown together so thickly.
Awareness of these roots is not sufficient condition, either. It must be accompanied by changes in practice, first of all by loosening the grip that selfishness has over one by beginning to let go. One must give up something, share, and go through the anxiety that these first little steps engender. One will discover, then, the fear of losing oneself that develops if one contemplates losing things, which function has props for one's sense of self. This implies not only giving up some possessions, but, even more important, habits, accustomed thoughts, identification with one's status, even phrases one is accustomed to hold on to, as well as the image that others may have of oneself (or that one hopes they have and tries to produce); in brief, if one tries to change routinized behaviour in all spheres of life from breakfast routine to sex routine. In the process of trying to do so, anxieties are mobilized, and by not yielding to them confidence grows that the seemingly impossible can be done - and adventurousness grows. This process must be accompanied by attempting to go out of oneself and to turn to others.
(...)
To sum up: Awareness, will, practice, tolerance of fear and of new experience, they are all necessary if transformation of the individual is to succeed. At a certain point the energy and direction of inner forces have changed to the point where an individual's sense of identity has changed, too. In the property mode of existence the motto is : "I am what I have." After the breakthrough it is "I am what I do" (in the sense of unalienated activity; or simply "I am what I am".

in The Art of Being by Erich Fromm

segunda-feira, 16 de março de 2009

Obrigada a todos os participantes do Workshop

Este foi um tempo de partilha da prática e filosofia do Yoga com amigos e com outras pessoas que conheci pela primeira vez. Todos ajudaram a criar um grupo com uma óptima energia.

Alguns praticam Yoga há já alguns anos e outros foram à sua primeira aula, cada um a fazer o seu caminho.

O mais gratificante foi, sem dúvida, ouvir pessoas a equacionarem integrar o Yoga na sua vida, depois de tomarem contacto com a verdadeira dimensão do Yoga, depois de compreenderem que o Yoga é um modo de estar na vida que nos ajuda não só a nós e ao nosso percurso por este mundo de tantas incertezas, mas que também ajuda aqueles com quem lidamos no dia a dia e a quem contagiamos com uma postura de verdade e compaixão.

Fiz questão de defender o Yoga que é a busca da nossa verdade, o caminho individual para o auto-conhecimento, longe do Yoga exercício de fittness que usa a prática para valorização do ego e competição com os demais. Porque quando temos necessidade de nos sobre-valorizar é porque não temos confiança em nós próprios e subjugar os outros em nosso redor é único meio de nos sentirmos importantes. Não, este não é o caminho do Yoga, porque no Yoga todos os seres são divinos e a sua importância é igual, não são uns mais importantes do que os outros.

Muitas vezes as pessoas desesperam porque se ao menos o marido fosse diferente, se ao menos o pai fosse mais activo, se ao menos o filho fizesse os trabalhos de casa. Mas ao colocarmos toda a nossa atenção sobre o que os outros deveriam mudar, desviamo-nos de um trabalho sério de auto-conhecimento, e aí sim podemos mudar as coisas. Foca-te em ti mesmo e vais ver como as coisas começam a mudar em teu redor.

sábado, 14 de março de 2009

Yoga quer dizer união, união com o divino que há em cada um de nós, união com a nossa essência.

terça-feira, 10 de março de 2009

Estabelecer a ligação com o nosso Subconsciente

O subconsciente dita em grande parte a nossa vida.

Todos aqueles momentos em que fazemos algo porque sentimos que aquele é o caminho ou que não começamos uma relação amorsa com alguém porque apesar das características objectivas dessa pessoa estarem de acordo com os nossos desejos e personalidade há algo que não faz sentido.

O nosso subconsciente possui muito mais informação do que aquela a que conseguimos aceder com a nossa mente consciente e com o nosso intelecto. E quando surgem conflitos entre a nossa mente consciente e o nosso subconsciente sentimos mal estar, depressão, ansiedade. A maior parte das vezes as pessoas reagem alienando-se, pondo a cabeça debaixo da terra como a avestruz, utilizando o seu tempo ou em permanente intensa actividade ou em alienação olhando para o pequeno ecrã da televisão para não ter de pensar. Estes hábitos tornam-se um círculo vicioso que não permite pôr um fim ao mal estar sentido e à descoberta do nosso verdadeiro eu.

É aqui que práticas como o yoga e a meditação podem ser uma ferramenta preciosa no contacto com o nosso subconsciente, desenvolvendo uma atitude de abraçar a nossa essência em vez de fugir e ter medo dela.
Existem campos da nossa existência em que a análise intelectual e analítica não é a resposta, porque estamos a trabalhar apenas ao nível do consciente, sem acesso ao mar de informação que o nosso subconsciente nos pode dar.

O meu mestre Bhagavan Shri Shanmukha Anantha Natha defende que através do Yoga e da meditação podemos curar psicoses, mas não põe de parte a utilização da psicanálise como ferramenta valiosa neste processo de descoberta e cura interior. Fugir do nosso subconsciente que pede a nossa atenção não é nunca a solução. Todos nós em certos momentos da nossa vida sentimos mal estar, depressão, ansiedade, é natural. A questão prende-se como é que vamos olhar para estas questões. Fugir, e deixar a situação arrastar-se por tempo indeterminado, ou encarar a situação e adoptar uma prática diária de meditação e auto-análise? Esta análise de que falo não é uma análise intelectual mas sim uma análise fruto de pensamentos que nos assaltam durante a meditação, sentimentos que surgem ligados com questões específicas da nossa vida. Estas são pistas que nos poderão ajudar no processo de descoberta interior.

Estou a ler neste momento o livro The Art of Being the Erich Fromm que veio consolidar a informação que tinha recebido e discutido com o meu mestre e em que a utilização complementar do Yoga, da meditação e da auto-psicanálise podem-nos ajudar a encontrar bem-estar interior e a ultrapassar momentos difíceis na nossa vida. A chave para tudo isto é a vontade e a disciplina.

domingo, 8 de março de 2009

To Concentrate

People think that concentrating is too strenuous an activity and that they would get tired quickly. In fact the opposite is true, as anyone can observe in oneself. Lack of concentration makes one tired, while concentration wakes one up. There is no mystery in this. In unconcentrated activity no energy is mobilized, since a low level of energy is sufficient to do the task. Mobilization of energy, which has a psychic as well as a physiological aspect, has the effect of making one feel alive.

in Art of Being by Erich Fromm

Workshop A Tradição do Yoga no Oriente e no Ocidente

The Art of Being by Erich Fromm

we must remember that becoming aware of the truth has a liberating effect;
it releases energy and de-fogs one´s mind.
As a result, one is more independent, has one´s center in oneself, and is more alive.
One may realize that nothing in reality can be changed,
but one has succeeded in living and dying as a human person and not as a sheep.
If avoidance of pain and maximal comfort are supreme values,
then indeed illusions are preferable to the truth. If, on the other hand,
we consider that every man, at any time in history,
is born with the potential of being a full man and that, furthermore,
with his death the one chance given to him is over,
then indeed much can be said for the personal value of shedding illusions
and thus attaining an optimum of personal fulfillment.
In addition, the more seeing individuals will become, the more likely it is that they can produce changes - social and individual ones - at the earliest possible moment, rather than, as is often the case, waiting until the chances for change have disappeared because their mind, their courage, their will have become atrophied.

The conclusion from all these considerations is that the most important step in the art of being is everything that leads to and enhances our capacity for heightened awareness and, as far as the mind is concerned, for critical, questioning thinking.